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Segurança eletrônica vira prioridade no País

"Quem previne, não remedeia", já diz o ditado popular,que também tem seus dizeres quanto ao jeitinho brasileiro de não dar muita "bola" para isso. Tal fato se faz verdadeiro não somente na metrópole paulistana, como em todo o Brasil, principalmente quando o assunto é segurança, conta o diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), Oswaldo Oggian Junior. "Geralmente as pessoas pensam em se proteger somente depois de ter passado por alguma situação de perigo", afirma o especialista. A dura realidade dessa peculiaridade de comportamento da nação se apresenta como um prato cheio para os bandidos de plantão.

Como se não bastasse, Oggian aponta que de pouco adianta um bom sistema de segurança, se os hábitos dos moradores da casa não forem de acordo com a realidade em que o País se encontra atualmente. "A maioria dos assaltos se dá na chegada ou saída da residência, é necessário saber como proceder nessas horas e ter recursos que te auxiliem para isso", alerta. Segurança? Segundo o diretor de Tecnologia da Informação da DIAMOND 50% dos clientes são empresariais e 50%, residenciais. "Quem contrata o serviço de segurança eletrônica para uma empresa logo vê sua funcionalidade e busca tê-lo também em casa". "O alarme é uma prevenção. Serve para espantar o ladrão e impedir que ele estenda sua permanência na residência. Assim, aumenta o nível de integridade dos ocupantes", explica o diretor.

Também pontua que a questão da segurança é um tanto subjetiva. "Segurança é um conjunto de ações, que pode ser de prevenção, por monitoramento ou de inibição.Tudo isso podem minimizar os riscos", esclarece o profissional, que atua há 30 anos no mercado. "Uma lacuna sempre existe, por isso deve ser feito um estudo da necessidade de cada caso para, assim, optar pela forma adequada de se proteger".

Tecnologia como arma

A tecnologia, mais do que nunca, está a favor da segurança. São infinitos os recursos, que começam a se sofisticar ainda mais com o sistema 3G/4G (banda larga em celulares) de telefonia móvel. "Hoje temos serviços que vão desde avisos à polícia em caso de emergência ou até alertas de invasão quando o proprietário está fora da residência, envio de imagens e informações ao celular", exemplifica representante da Diamond.

"O investimento não é alto. Hoje temos clientes das classes A e B", completa.

Perfil dos crimes

A evolução das técnicas utilizadas pelos bandidos é um ponto observado pelo mercado da segurança, conta o DIRETOR. "Notamos que os ladrões entram sempre pelas portas, janelas ou na chegada do morador a sua residência", constata. "Outro detalhe é que o ladrão tem sempre muita informação sobre a vítima. Isso facilita a ação dele", acrescenta. Na contrapartida, as indústrias se preparam com sistemas inteligentes — que coíbem qualquer ação que impeça a informação de chegar à central da empresa. "Contra os bandidos mais especializados, temos equipamentos que os combatem, como sinal via rádio em câmera e alarmes".

Ao contrário do que muitos pensam prédios e condomínios não eliminam riscos, ao menos na visão de do DIRETOR. "Não é incomum sabermos de casos de sequestro e assalto em condomínios. Isso porque a segurança de portaria nem sempre é eficiente", aponta. "Hoje, além de moradores desse perfil de residência temos, como clientes, construtoras, que implementam segurança individualmente, em cada apartamento, desde o projeto", finaliza.